domingo, 2 de dezembro de 2012


A CRIANÇA E O PROCESSO DE LUTO



É sempre difícil lidar com o luto. Independentemente da faixa etária, quer se seja adulto ou criança, a perda de um ser amado causa sempre dor. Visto ser a tristeza um sentimento comum nas diferentes faixas etárias face à morte, tal como nos adultos, será comum que as crianças passem por períodos de profunda tristeza. E, tal como os adultos, as crianças necessitarão
 de sentir-se apoiadas e acompanhadas pelos que ama, de forma a superar esta dor, que realmente poderá nunca desaparecer inteiramente.

A forma como a criança reage perante a morte não é muito distinta da forma como lida com outras perdas, a intensidade é que pode diferir. Apesar de não serem rígidas, e de cada criança ser “um mundo”, é possível, de forma geral, verificar-se a existência de fases distintas na forma como lidam com o luto:


1- Choque: prende-se com o conjunto de reacções iniciais fase ao conhecimento da perda do objecto significativo. O tipo de reações varia muito de criança para criança, pelo que será de esperar o mais variado tipo de comportamentos, e aceitá-los enquanto naturais;


2- Protesto/Negação: esta fase é caracterizada pelo estado de dúvida e dificuldade em aceitar a perda. De forma inconsciente, este mecanismo de defesa faz com a criança não encare, ou procure não acreditar no sucedido;


3- Desorganização / Depressão: verifica-se quando se começa a encarar como real e irreversível o acontecimento traumático. Devido a tal, a criança sente-se frequentemente triste, poderá possuir sentimentos de culpa, ansiedade, medo e isolamento. O seu dia-a-dia poderá ser caracterizado pelas rápidas alterações de humor, bem como pela existência de comportamentos agressivos;


4- Reconstrução/Reorganização: após a dor da perda, a criança começa, aos poucos, a ajustar-se às mudanças que se sucederam na sua vida. Verifica-se um reajustamento na sua vida, no qual de certa forma aprende a lidar com a dor, mas não a viver para ela.


Apesar do luto não ser necessariamente caracterizado por um percurso linear, antes pelos diferentes avanços e retrocessos, e pelas diferenças de situação para situação, o conhecimento destas fases pode permitir uma melhor compreensão das diferentes reacções da criança, e assim uma melhor adaptação das respostas por parte dos adultos.


A forma como a criança suportará esta dor estará sempre ligada ao apoio que sente dos que lhe são próximos. Será esse apoio que lhe permitirá transmitir todos os sentimentos que a invadem, na procura de empatia, de compreensão e conforto. Daí o papel primordial da honestidade na relação. Aos adultos que acompanham a criança pede-se que manifestem também os seus sentimentos, que os partilhem com as crianças e que, através do seu exemplo, como modelos de relacionamento para a criança, a ajudem a encontrar estratégias para lidar com a sua dor.

A tristeza do luto funciona como um “alarme”, em que se pede aos que nos são mais próximos que se juntem, que apoiem, e que ajudem a ultrapassar a dor, em conjunto. Por parte da criança, o sentir que também ajuda os adultos a ultrapassar a sua dor, ajuda-o a sentir-se importante, e a acreditar que, em conjunto e tal como os adultos, conseguirá ultrapassar este período.

Acresce referir que o propósito do presente artigo não procura dar as respostas concretas, fórmulas ou constituir um manual de instruções para os pais/educadores. Ao invés de procurar essa tarefa destinada ao fracasso, procura, acima de tudo, ajudar os adultos que lidam com crianças que passam por situações de perda a sentirem-se mais confiantes de si e preparados para o momento em que se depararem com uma situação geradora de dor como a perda. Procura-se, acima de tudo, transmitir a consciência e a confiança de que os adultos possuem a capacidade de ajudar as crianças de forma eficaz a lidar com estas situações, sempre penosas. Recomenda-se apenas os ingredientes essenciais: o amor, aliado ao contributo insubstituível do tempo. Esse amor, quando baseado numa relação sólida e honesta entre um adulto e uma criança, é o principal instrumento para permitir à criança ultrapassar de forma eficaz o leque de emoções associados à perda, ajudando-a a reconciliar-se com a vida.


por Psicólogo Bruno Pereira Gomes

Matéria completa: http://aconversacompais.blogspot.com.br/2008/12/criana-e-o-luto.html


segunda-feira, 3 de setembro de 2012


O Poder do ABRAÇO

Você já abraçou alguém hoje? Faz muito tempo que não é abraçada(o) com carinho?
Você pode imaginar como um gesto tão simples pode nos trazer tantos benefícios?
O abraço é um gesto de afeto, ele nos traz uma sensação de carinho e proteção. Além disso, ativa as regiões frontais e temporais do cérebro, que são ligadas ao prazer. Durante o abraço o cérebro libera “dopamina” e serotonina que são hormônios que dão essa sensação.
Se você tiver sentindo um vazio dentro de si, tente abraçar um amigo; num momento de dor ou de alegria vemos o bem que um demorado abraço pode nos trazer.
Pelo abraço, transmitimos emoções, recebemos carinho e trocamos afeto, compartilhamos alegrias, amenizamos dores, demonstramos amizade e doamos amor.
O abraço possui muitos benefícios no combate a depressão, no estreitamento de relacionamentos e assim a vida fica mais saudável e leve.
Por fim, não restam duvidas que o abraço é um dos gestos de carinho mais importante da humanidade. Ele é compreendido por qualquer pessoa, de qualquer país, idade, cor, credo, condição social ou raça.
Abuse dos abraços e desfrute do bem-estar que ele pode proporcionar!
(Blog Márcia Fernandes)

“Coisa bem bolada essa dos braços se encaixarem. Uma possibilidade tão perfeita que parece que já foram imaginados também com esse propósito. Mas o melhor do abraço não é a idéia dos braços facilitarem o encontro dos corpos. O melhor do abraço é a sutileza dele. (…) O segredo de literalmente aproximar um coração do outro para conversarem no silêncio que dá descanso à palavra.”
Ana Jácomo

Por Paola Hoyos

Fonte: https://www.facebook.com/espacopsi

domingo, 2 de setembro de 2012

Ter medo é diferente de ser fóbico !

Portanto, quando falamos em medos, referimo-nos a uma emoção saudável, que pretende alertar o ser humano dos perigos que o rodeiam. Seria difícil assegurar a sobrevivência da espécie humana, se não houvesse medo.

Atravessaríamos estradas sem olhar para os lados, avançaríamos para animais ferozes … enfim, o perigo não estaria sinalizado. Alguns medos parecem inclusive estar enraizados no nosso inconsciente.

Por exemplo o medo do escuro, das trovoadas ou da morte, são medos que se encontram presentes no quotidiano do Homem, desde os nossos antepassados mais longínquos.

Muitas pessoas confessam ter medo de cobras, mas nunca estiveram frente a frente com nenhuma ou seja, o temor foi-lhes transmitido de alguma maneira.

O que é ser fóbico

A fobia é um medo patológico específico e intenso, desencadeado por um objecto ou situação, que por si só não acarreta qualquer perigo. Há uma lista infindável de fobias, que inclui coisas tão variadas desde o medo a um simples botão, até à figura do Pai Natal, passando pelas indefesas aranhas.

Certo é que o fóbico acaba por ver a sua vida complicar-se, uma vez que as fobias o impedem de ter um dia-a-dia descontraído. Esta situação pode prolongar-se da infância até à idade adulta.

De facto, ao longo da infância, passamos por fases em que os medos estão no seu auge. À medida que vamos ficando mais amadurecidos a nível cognitivo e neurológico, vamos encontrando estratégias eficazes para lidar com os medos, pelo que muitos acabam por desaparecer.

O problema surge quando alguns desses medos permanecem ano após ano, de forma persistente e irracional. Nesse caso há que haver uma atenção especial, caso contrário é certo que evoluem para fobias. Há que ter presente que as fobias podem abalar o crescimento saudável de uma criança, porque são vividos tão intensamente que condicionam a sua auto-estima, a segurança e a confiança.

Na escola, as crianças fóbicas apresentam uma fragilidade muito grande, pois estão constantemente angustiadas, quer seja devido à ausência da mãe, ou por terem de apresentar um trabalho perante a turma.

FONTE:http://familia.sapo.pt/familia/comportamento/1092674-3.html

MEDO E FOBIAS NA INFÂNCIA


O medo quando é excessivo passa a ser um distúrbio psicopatológico.

Medo e fobia não são a mesma coisa, ainda que muitas vezes se estabeleçam confusões entre as duas coisas. O medo define-se pelo surgimento de uma reação ansiosa face a determinados estímulos.

É uma emoção normal e que todos já experimentamos. Os estudos apontam para que cerca de 45% a 50% das crianças sintam algum tipo de temor, sendo que as raparigas são normalmente mais vulneráveis que os rapazes.

Isto não quer dizer que sintam medo com mais intensidade que os rapazes mas, como existe por parte destas uma maior facilidade na exteriorização dos sentimentos e emoções, conseguimos perceber melhor o que estão a sentir.

fonte:http://familia.sapo.pt/familia/comportamento/1092674.html

TDAH e Escolas

Antes de qualquer coisa, os professores devem fazer uma avaliação dos pontos abaixo:

Qual é a dificuldade mais importante do aluno portador de TDAH? O que mais atrapalha no desempenho escolar daquele aluno?
Ao conseguir responder essas perguntas, o professor cria melhores condições para traçar as estratégias que aplicará em sala de aula. Quando se conhece aquilo que de fato tem atrapalhado o bom desempenho de um determinado aluno fica mais fácil pensar em solução viáveis e eficazes.

Depois disso, o segundo passo importante é saber distinguir o que o portador é capaz de fazer do que ele não é (principalmente ao lidar com comportamentos disruptivos) e assim não criar expectativas irreais. Talvez essa seja uma das partes mais difíceis, mas não desanime, observar o aluno e estudar sobre o TDAH são as melhores formas de se preparar para fazer essa distância sobre o que é sintoma e/ou consequência do transtorno daquilo que não é. Nesse sentido, cuidado para não repreender o tempo todo: sintomas primários NÃO podem ser punidos!

Recompensar progressos sucessivos ao invés de esperar pelo comportamento perfeito! Essa é uma dica de ouro! Independente de ser portador de TDAH, essa dica deve valer para todos e para todo processo de mudança importante. Para o TDAH é ainda mais válido porque os portadores tem mais dificuldade em lidar com recompensas a longo prazo.

Não deixar flutuações de humor ou cansaço interferirem no trabalho de inclusão e agir da mesma forma mesmo quando as situações se modificam. Na implementação das estratégias de sala de aula o papel do professor é de extrema importância, é quase imensurável a diferença que um professor informado e motivado corretamente pode fazer para seus alunos!!!
Todos os recursos abaixo podem e dever usados para as alunos portadores de TDAH. Construí-los de uma forma divertida e em grupo com os alunos ajuda ainda mais a engajá-los na importância de tais ferramentas.
Lembretes em agendas e/ou cadernos
Listas de tarefas
Anotações em provas e trabalhos
Quadro de Avisos e cronogramas, servindo como ferramentas organizadoras de horários e datas importantes.
Uma outra dica ainda dentro dessa dica é eleger juntos com os alunos alguns representantes para serem responsáveis por cada um desses recursos.
O importante é o resultado e não o processo. Esse é um dos conceitos da educação inclusiva que não pode ser perdido de vista. O ideal não é tentar encaixar a todo custo um aluno com especificidades em um modelo educacional que mais dificulta do que facilita o aluno portador de TDAH a desenvolver sua competência.

Conversar com a criança e seus pais sobre o método mais fácil de estudo em casa. Isso facilita muito a vida dos portadores. Proponha aos pais alguns “experimentos” de formas de estudos diferentes até que seja encontrada a mais adequada para aquele aluno, contanto que inclua uma programação de estudo com intervalos e assim não acumular matéria.
Ambientes com muitos distratores / estímulos externos devem ser evitados. Uma sala de aula deve contar apenas elementos necessários para a situação de aula daquele momento. Murais com muitas informações ficam melhor colocados nos corredores por exemplo. Músicas ou barulhos externos com frequência também devem ser evitados.
No ambiente escolar, evitar instruções muito longas e parágrafos muito extensos! Isso certamente será apreciado e facilitará o aprendizado de todos os alunos sem exceção.
Por exemplo: Provas com enunciados longos funcionam muito mais como "armadilha" do que uma tentativa de esclarecimento da pergunta. Espaço entre as perguntas e clareza nas instruções são imprescindíveis para uma melhor realização de provas.
Uma boa forma de envolver todos os alunos e principalmente os portadores de TDAH é solicitar que um aluno a repita a instrução que você acabou de dar para a realização de uma determinada tarefa (alternância entre os alunos / aumenta a atenção de toda a turma)
Atividades que exijam maior integridade da atenção sustentada devem ser feitas preferencialmente no início da aula, ou seja, as tarefas que demandem mais atenção contínua por um período de maior devem ser priorizadas e assim serem feitas no início da aula.
Por exemplo: Provas deverão acontecer no primeiro tempo de aula. No último tempo o aluno já teve várias aulas, de várias matérias, que acabam funcionando como elementos de distração e podem prejudicar todos os alunos, especialmente os portadores desnecessariamente.
Conscientizar os alunos portadores de TDAH do tipo de prejuízo que o comportamento impulsivo pode trazer tanto para ele quanto para o grupo. Os portadores precisam se dar conta de que interromper a fala da professora ou a andamento das atividades pode ser altamente improdutivo para ele e para o grupo. Isso deve ser feito individualmente e de forma que não culpe o aluno. Apenas sirva como uma conversa esclarecedora.

FONTE: http://www.tdah.org.br/br/textos/textos/item/320-tdah-e-escolas.html

FELICIDADE

Os pais podem dar alegria e satisfação a um filho, mas não há como lhe dar felicidade.
Os pais podem aliviar sofrimentos enchendo-o de presentes, mas não há como lhe comprar felicidade.
Os pais podem ser muito bem-sucedidos e felizes, mas não há como lhe emprestar felicidade.

Mas os pais podem aos filhos
Dar muito amor, carinho, respeito,
Ensinar tolerância, solidariedade e cidadania,
Reforçar a ética e a preservação da terra.

Pois é de tudo isso que se compõe a auto-estima.
é sobre a auto-estima que repousa a alma,
E é nessa paz que reside a felicidade.

Içami Tiba

Folder Novo



Mostra de Profissões 2012 -Fundação Itaka Escolápio


sexta-feira, 24 de agosto de 2012



"...É como se viesse uma borracha e apagasse tudo o que tem aqui dentro da cabeça!
Em um momento eu sei quem eu sou e quem é você, no outro, simplesmente tudo se vai; Não sei onde estou, quem sou eu e o que estou fazendo aqui..."

O Mal de Alzheimer, Doença de Alzheimer (DA) ou simplesmente Alzheimer é uma doença degenerativa atualmente incurável mas que possui tratamento. O tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e qualidade de vida ao idoso e sua família. Foi descrita, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. É a principal causa de demência em pessoas com mais de 60 anos no Brasil e em Portugal, sendo cerca de duas vezes mais comum que a demência vascular, sendo que em 15% dos casos ocorrem simultaneamente. Atinge 1% dos idosos entre 65 e 70 anos mas sua prevalência aumenta exponencialmente com os anos sendo de 6% aos 70, 30% aos 80 anos e mais de 60% depois dos 90 anos.


http://psicologia-ro.blogspot.com.br/2012/05/minha-mae-com-alzheimer.html
Por Ana Regina Figueiró Pires

Psicoquê?: MINHA MÃE COM ALZHEIMER
psicologia-ro.blogspot.com
Qual a idade de sua mãe e quais os sintomas apresentados por ela hoje? E o que pode ser feito para retardar esse processo? se é que pode ser feito alguma coisa?
Psicologia conquista mais uma vitória na luta pelas 30 horas


Projeto de Lei nº 3338/08 é aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados (CSSF) aprovou, por unanimidade, na quarta-feira, (22/8) o Projeto de Lei nº3338/08, que regulamenta a carga horária semanal dos psicólogos para 30 horas.

Esta é mais uma vitória da categoria na luta pela regularização da jornada de trabalho. Para o presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona, a aprovação “tem um caráter especial, é mais uma conquista, pois acontece exatamente no momento em que se comemora os 50 anos de regulamentação da profissão”.

O projeto, de autoria do deputado Felipe Bornier (PHS-RJ), foi aprovado por unanimidade na CSSF e agora segue para as Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP); Finanças e Tributação; e de Constituição, Justiça e Cidadania.

A matéria está sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões. Uma vez aprovada por todas, segue direto para sanção da presidenta Dilma Rousseff.

O relator do projeto na CSSF, deputado Eleuses Paiva (PSD-SP), defendeu que os psicólogos precisam de uma carga horária estabelecida para garantir a qualidade dos serviços prestados na área da saúde.

O projeto,que tramita na Casa desde 2008, ainda não tem data para ser apreciado na próxima comissão.


Fonte: http://www.crp16.org.br/index2.php?

terça-feira, 24 de julho de 2012

Atendimento Psicológico Domiciliar

O que é o atendimento psicológico domiciliar

A prática em atendimento domiciliar na área da saúde vem crescendo, nos setor público e privado, com argumentos que vão desde a relação custo-benefício até a busca da humanização do tratamento. O Atendimento psicológico domiciliar, conhecido como “home care”, vem ocupando um espaço importante como forma de atendimento a clientes que estejam impossibilitados de se transportarem ao consultório. Trata-se de uma prática atual, em que o paciente usufrui do convívio familiar e geralmente apresenta uma recuperação bastante satisfatória.

O atendimento domiciliar em Psicologia é uma modalidade de atuação ainda pouco conhecida. Ele pode ser definido como o atendimento que o profissional faz a pessoas que apresentem dificuldades ou impedimentos de locomoção, devido a patologias ou outros motivos que as impedem de se dirigir ao hospital ou ao consultório para receber tratamento. O pedido ou a indicação para o atendimento psicológico domiciliar pode ser feito pelo próprio paciente, por seus familiares, pelo médico ou pela equipe de saúde que o assiste. A partir da indicação e após a concordância do paciente, é combinado o dia/hora e a periodicidade do atendimento.

O acompanhamento de um psicólogo na residência do paciente é de suma importância, pois ele pode acompanhar a realidade do paciente, o que pode lhe atingir e lhe proteger, o paciente é sempre o mais beneficiado neste tipo de atendimento. De um lado, o trabalho do psicólogo inclui compreender e traduzir as representações do paciente sobre seu processo, de outro, o atendimento domiciliar permite maior contato com a realidade concreta do paciente, havendo a possibilidade de se observar características da dinâmica familiar.

Fonte:www.facebook.com/espacopsi

segunda-feira, 28 de maio de 2012

CRP-MG e Abraped promovem Curso de Socorrismo Básico para Psicólogos

O GT de Psicologia em Emergências e Desastres do Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais abre inscrições para o Curso de Socorrismo Básico para Psicólogos. O curso é realizado em parceria com a Associação Brasileira de Psicologia em Emergências e Desastres – Abraped. As aulas aconteceram na Sede do CRP-MG em Belo Horizonte durante o mês de junho. As inscrições podem ser feitas através da ficha de inscrição, que deve ser enviada para o comunica2@crp04.org.br, com o comprovante de pagamento.


FONTE: http://crp04.org.br/GeraConteudo.asp?materiaID=2566

quarta-feira, 9 de maio de 2012

O Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG) informa sobre o curso Educação e Alfabetização na perspectiva da Análise Aplicada do Comportamento (ABA) para crianças com desenvolvimento atípico, oferecido pela Creative Ideias.

Destinado a Pais, Parentes, Mediadores, Estagiários, Monitores, Facilitadores, Psicólogos, Psicopedagogos, Professores, Fonoaudiólogos, Pedagogos, Terapeuta Ocupacional, Estudantes de Graduação e/ou Pós e demais interessados no assunto, o evento tem como objetivo fornecer técnicas e estratégias para facilitar a alfabetização de alunos com TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento).



Fonte: http://www.crpmg.org.br/GeraConteudo.asp?materiaID=2543
Vamos divulgar, vamos encaminhar, vamos participar!!!

Durante a ação serão distribuidas gérberas, as flores símbolo do dia, para a população que passar pela praça ou pelo metrô.

mais informação acesse o site da Amas: www.amas.org.br



segunda-feira, 7 de maio de 2012

Dislexia TDAH

Dislexia - Definição, Sinais e Avaliação

O maior erro que se pode fazer com os disléxicos é querer que eles escrevam como todo mundo.

Dislexia
A DISLEXIA pode se apresentar quando uma criança saudável, inteligente, com estímulos sócio culturais adequados e sem problemas de ordem sensorial ou emocional, tem uma dificuldade acima do comum em aprender a ler.

O ideal é realizar o diagnóstico da DISLEXIA o mais cedo possível, para amenizar ou evitar um comprometimento social e emocional do indivíduo ao longo da sua vida, e, ainda, minimizando os aspectos da dificuldade de aprendizagem.

A dislexia é persistente, mas não é uma incapacidade e sim uma dificuldade a ser vencida com sucesso.

A DISLEXIA, de causa genética e hereditária, é um transtorno ou distúrbio neurofuncional, ou seja, o funcionamento cerebral depende da ativação integrada e simultânea de diversas redes neuronais para decodificar as informações, no caso, as letras do alfabeto. Quando isso não acontece adequadamente, há uma desordem no caminho das informações, dificultando o processo da decodificação das letras, o que pode, muitas vezes, acarretar o comprometimento da escrita.

O disléxico não é deficiente, é diferente.

Sinais de Alerta
Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada (vide adiante), mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".

Haverá sempre:
dificuldades com a linguagem e escrita ;
dificuldades em escrever;
dificuldades com a ortografia;
lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá muitas vezes :
disgrafia (letra feia);
discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;
dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
dificuldades para compreender textos escritos;
dificuldades em aprender uma segunda língua.

Haverá às vezes:
dificuldades com a linguagem falada;
dificuldade com a percepção espacial;
confusão entre direita e esquerda.

Pré -Escola
Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
Dispersão;
Fraco desenvolvimento da atenção;
Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
Dificuldade em aprender rimas e canções;
Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
Dificuldade com quebra cabeça;
Falta de interesse por livros impressos;

O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.

Idade Escolar
Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:· Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;
Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
Desatenção e dispersão;
Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica,dança,etc.);
Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;
Confusão entre esquerda e direita;
Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...
Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;
Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...
Dificuldades em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..
Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias)
Troca de letras na escrita;
Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘’palhaço’’ da turma;
Bom desempenho em provas orais.

Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais.

Adultos
Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades;
Continuada dificuldade na leitura e escrita;
Memória imediata prejudicada;
Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);
Dificuldade com direita e esquerda;
Dificuldade em organização;
Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como conseqüência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.

DIAGNÓSTICO
Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. E não pára por aí, os mesmos sintomas podem indicar outras situações, como lesões, síndromes e etc.

Então, como diagnosticar a dislexia?

Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada.

Uma equipe multidisciplinar, formada por Psicólogos, Fonoaudiólogos e Psicopedagogos deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso.

A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.

Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).

Neste processo ainda é muito importante:

Tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente.

Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, por meio de um relatório por escrito.

Sendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo, para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes.

Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente.

Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.

Outro passo importante a ser dado é definir um programa em etapas e somente passar para a seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida, sempre retomando as etapas anteriores. Ë o que chamamos de sistema MULTISSENSORIAL e CUMULATIVO.

Também é de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.


Por Ana Regina Figueiró Pires

https://www.facebook.com/espacopsi

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Colóquio Psi: Seminário Clínico: Adolescentes em Tempos de Guerr...

Seminário Clínico: Adolescentes em Tempos de Guerra
Seminário Clínico: Adolescentes em Tempos de Guerra

Discussão clínica de casos de adolescentes em conflito com a lei, atendidos em projeto de extensão da UFMG em parceria com a SUASE/SEDS(MG), voltado para público acadêmico e profissional interessado no tema e promovido pelo PSILACS (Diretório de Pesquisa CNPq/UFMG: “Psicanálise e Laço social no Contemporâneo”)

Convidados:
François R. Sauvagnat (Rennes II)
Andréa M. C. Guerra (UFMG)

Dia 16/05/2012
Quarta-feira, às 13:30.
Auditório Sônia Viegas FALE-UFMG.

Valores:
R$ 10,00 - Estudantes e profissionais SEDS.
R$ 15,00 - Profissionais.

Promoção: Psilacs
Apoio: FAFICH/UFMG e Programa de Pós-Graduação em Psicologia/UFMG

FONTE:http://coloquiopsi.blogspot.com.br/

segunda-feira, 23 de abril de 2012

SEMINÁRIO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Projetos, custos e articulação em rede:desafios da assistência social
As inscrições são gratuitas e limitadas, condicionadas ao limite de vagas para cada atividade.
Para solicitar inscrição em 1 ou mais atividades, escreva informando seu nome completo, profissão, telefone de contato e atividade (s) para as quais solicitas inscrição. Aguarde confirmação.
E-mail: belohorizonte@itakaescolapios.org
(31) 3432.1760

Realização:ESCOLÁPIOS BRASIL /ORDEM RELIGIOSA DAS ESCOLAS PIAS

REALIZAÇÃO nos dias 26 E 27/04/12 em BELO HORIZONTE

quarta-feira, 4 de abril de 2012

CRP-MG realiza II Seminário Regional de Psicologia em Emergências e Desastres

O Conselho Regional de Psicologia - Minas Gerais, por meio do GT de Psicologia em Emergências e Desastres e com apoio no Instituto Metodista Izabela Hendrix, promoverá nos dias 12 e 13 de abril de 2012 o II Seminário Regional de Psicologia em Energências e Desastres: Refletindo práticas, perspectivas e desafios.

O evento tem como objetivo principal apresentar o cenário atual, partindo de experiências em Minas Gerais, buscando avaliar o processo de organização e configuração do trabalho dos psicólogos e psicólogas sobre o tema, com conferências, mesas redondas, e discussões temáticas.

A contemporaneidade tem se deparado com situações adversas, sobretudo de origem climática, em todo planeta. Eventos geradores de emergências e desastres passam a atingir cada vez um maior número de comunidades e pessoas. O Brasil tem se deparado com desastres de grandes proporções causados principalmente pela ação da chuva e ventos fortes, o que tem provocado mortes e destruição em muitos municípios.

No período chuvoso de Dezembro de 2011 até fevereiro de 2012, 232 municípios mineiros decretaram estado de emergência, o CRP MG se fez presente em várias ações, tais como parceria com a Secretaria Estadual de Saúde na Força Estadual de Saúde, parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte no apoio a famílias que perderam suas moradias, ministrou 04 oficinas, em parceria com o CFP, abordando a ação da psicologia em situações de emergências e desastres.

Para além das atividades pontuais em tempos de emergência, o CRP04/GT de Psicologia em Emergências e Desastres, vem acompanhando a tramitação da PL2177/2011 de autoria do Deputado Estadual Neilando Pimenta, que dispõe sobre o desenvolvimento de ações de atendimento e acompanhamento psicossocial às famílias das vítimas de calamidade pública no Estado; apoia a Associação Brasileira de Psicologia em Emergências e Desastres - ABRAPED , vem participando de seminários e estudos sobre o tema, promovendo Rodas de Conversa mensais e mantém um grupo de estudos sobre a Psicologia em Emergências e Desastres.

O Seminário também conta com os seguintes objetivos: possibilitar a expressão das produções e dos profissionais; produzir uma avaliação da conjuntura regional, nacional e internacional sobre o tema de emergências e desastres; discutir a relação do tema com as políticas públicas.

O II Seminário Regional da Psicologia em Emergências e Desastres: refletindo práticas, perspectivas e desafios, destinado a psicólogos(as), estudantes de Psicologia e outros profissionais de áreas afins, atende ao proposto pelo Sistema Conselhos e deverá contribuir na organização das referências técnico-profissionais que já vêm se desenvolvendo para a atuação de psicólogos e psicólogas, com base no direcionamento inicial do VII Congresso Nacional da Psicologia (CNP).

Inscrições: As inscrições terão uma taxa de R$30,00 (trinta reais) para profissionais e R$25,00 (vinte e cinco reais) para estudantes, sendo que as vagas são limitadas para estudantes. Para participar os interessados devem preencher a ficha de inscrição e enviá-la juntamente com o comprovante de depósito para o email comunica2@crp04.org.br ou pelo fax (31) 2138-6763.
SERVIÇO

Evento: “II Seminário Regional da Psicologia em Emergências e Desastres”

Promoção: Conselho Regional de Psicologia - Minas Gerais

Organização: GT Psicologia em Emergências e Desastres

Local: Auditório Izabela Hendrix (Rua da Bahia 2020 Lourdes BH/MG)

Data: 12 e 13 de abril de 2012

Valor da inscrição: R$30,00 (profissionais)
R$25,00 (estudantes)
Dados para depósito bancário:
BANCO DO BRASIL Nº001
Agência: 1229-7
CC: 36.974-8
Favorecido: Conselho Regional de Psicologia -MG

PROGRAMAÇÃO:

12/04/2012 (QUINTA-FEIRA)

8h00- CREDENCIAMENTO

9h00- ABERTURA

10h00 – Café Mineiro

10h30 - CONFERÊNCIA: Contribuição da Psicologia para o Enfrentamento das Emergências e Desastres

Marcos Ferreira - Doutor em Psicologia Social.Ex dirigente do Conselho Federal de Psicologia. Presidente da ABEP. Ex gestor da Biblioteca Virtual em Psicologia. Ex assessor da Secretaria Nacional de Defesa Civil. Sócio fundador da Associação Brasileira de Psicologia nas Emergências e Desastres (ABRAPED).

12h00 – ALMOÇO
13h30 – Experiências exitosas de prevenção

- Solange Fonseca de Araújo - Graduada em Psicologia Clínica na Puc – 1988. Pós Graduação em Educação Ambiental. Titulada Especialista em Psicologia Social pelo CFP.Especialista em Mobilização e Comunicação Social no Programa de Recuperação Ambiental de Belo Horizonte. Coordenadora dos Núcleos de Alerta de Chuvas em Belo Horizonte.Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa - Fundep / Prefeitura de Belo Horizonte

- Claudiane Nicolau– Secretária Municipal de Saúde de Congonhas

15h00 – Coffee Break

15h15 – Vunerabilidade Social – Afetados em Desastres

Tatiana R. Reichert - Agricultora. Presidente da ADARB- Associação dos Desabrigados e Atingidos da Região dos Baús- Ilhota/SC. Membro da comissão do MONADES- Movimento Nacional dos Afetados por Desastres Socioambientais. Afetada pelo desastre acontecido na região do Complexo do Baú em SC no ano de 2008 onde perdeu 14 familiares.

16h30 - Associação Brasileira de Psicologia em Emergências e Desastres- ABRAPED

Márcio Gagliatto - – Psicólogo e mestre em Psicologia Social pelo Programa de Pós-Graduação de Psicologia Social da PUC-SP. Membro do projeto Migração e Cultura e do Laboratório "Psicanálise e Sociedade" do Instituto de Psicologia da USP; Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisa "Psicanálise e Política" da PUC-SP; Trabalhou em vários países na África e Ásia, e já atuou na UNESCO e em ONGs internacionais como CARE International, Save the Children e The Center for the Victims of Torture. Atualmente é membro do pool of Mental Health delegates do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Renata Miranda (CRP-04/20397) - Psicóloga e pedagoga, pós graduada em psicopedagogia, cursos de Gestão de Pessoas pela FGV e Qualificação pedagógica em saúde pela ESPMG, Membro da Força Estadual de Saúde de Minas Gerais, Conselheira CRP MG, Coordenadora do GT de Psicologia em Emergências e Desastres CRP MG, diretora por 11 anos do programa CIAME em Araçuai MG, Conselheira Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente/Araçuaí MG, diretora por 05 anos do Curumim Parque das Águas BH, coordenou capacitação DST/Aids para profissionais de saúde SUS, coordenou programas de prevenção de SIDA Moçambique, membro Programa Federal Saúde na Escola e Projeto SPE, .coordenou programa Saúde na Escola/MG e As Cores da Adolescência/SES MG- Programas de promoção da saúde para adolescentes. Coordena Projeto Prevençaõ uso de álcool, crack e outras drogas/Instituto Ajudar MG.

Rosana Dorio Bohrer - Doutora em Psicóloga Clínica e Mestre em Psicologia Social pela PUC de São Paulo. Especialista em teoria, pesquisa e intervenção para as situações de luto, separações e perdas; em psicologia aplicada a aviação pelo Instituto de Psicologia da Aeronáutica, pelo CENIPA e pela Polícia Federal, e extensão em psicologia nas emergências e desastres. Possui experiência de atuação no atendimento a crises, emergências, desastres e mortes por violência, ministrando treinamentos especializados para empresas aéreas, programas de family assistance, policia federal, policias militares, corpo de bombeiros em todo o Brasil e para a polícia nacional de Angola.

18h00 – Encerramento
ð Reunião associados e simpatizantes da ABRAPED

13/04/2012 (SEXTA-FEIRA)

9h00 – Políticas Intersetoriais de Enfrentamento às Emergências e Desastres

Rasível dos Reis - Coordenador de urgência e emergência

Giovani Prates – Capitão do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Graduado em Ciências Militares – Academia de Polícia Militar – 2000 e em Pedagogia – UFMG, 2002. Especialista em estudos de Criminalidade – UFMG; em Educação à distância – PUC MINAS; em Administração Escolar – UCAM e em Medidas de normalização contra incêndio e explosões - UNA.

Fabiano Villas Bôas – Tenente Coronel da Polícia Militar. Bacharel em Ciências Militares com Ênfase em Defesa Social/Curso de Formação de Oficiais, APM (1990). Bacharel em Direito, Faculdade de Direito Promove (2010). Pós-Graduado no Curso de Especialização em Segurança Pública da Polícia Militar de Minas Gerais – CESP (2003). Pós-Graduado no Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Segurança Pública da Polícia Militar de Minas Gerais – CEGESP (2009). Mestrando em Direito Público – PUC/MG. Secretário Executivo CEDEC MG.

10h15 – Café
10h30 – Psicologia e Organizações Humanitárias Internacionais – Contribuições possíveis

Márcio Gagliatto - Psicólogo e mestre em Psicologia Social pelo Programa de Pós-Graduação de Psicologia Social da PUC-SP. Membro do projeto Migração e Cultura e do Laboratório "Psicanálise e Sociedade" do Instituto de Psicologia da USP; Trabalhou em vários países na África e Ásia, e já atuou na UNESCO e em ONGs internacionais como CARE International, Save the Children e The Center for the Victims of Torture. Atualmente é membro do pool of Mental Health delegates do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Lilian Gárate - CRP-04/13363 - Psicóloga Clínica, com especialização em Psicologia Hospitalar pela PUC-MG/Hospital Municipal Odilon Behrens e em 'Salud Mental en Emergencias, Catástrofes y Desastres' pela Pontificia Universidad Catolica de Chile. Psicoterapeuta bilíngue espanhol-português, com experiência em intervenção em crise, trauma e psicoterapia intercultural - imigrantes. Experiência de intervenção em terreno na VIII Región no terremoto de 2010 - Chile e realização de capacitação a bombeiros no Equador.

12h00 – ALMOÇO
13h30 – Práticas Psicológicas no enfrentamento das Emergências e Desastres

Ângela Coelho – Psicóloga. Pós-doutora e doutora em Psicologia Social University of Manitoba, Canadá. Mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba. Atualmente, é Coordenadora do Curso de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), em João Pessoa, PB. É consultora Ad hoc do Conselho Federal de Psicologia (CFP) para a área de emergências e desastres.

14h30 – Adversidade Climáticas e situação e Emergências e Desastres no Brasil

Ronaldo Vasconcelos - Engenheiro Eletricista - UFMG; Professor DESA - Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental - UFMG. Engenheiro de Segurança do trabalho - UFMG. 1983 a 1986 – Vereador à Câmara Municipal de Belo Horizonte 1987 a 1988 – Deputado Estadual 1999 a 2004 – Deputado Federal.2005 a 2008 – Vice Prefeito de Belo Horizonte 2009 – Secretário Municipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte 2010 a 2012 – Presidente do Partido Verde em Minas Gerais. Atualmente Presidente da Ong Ambientalista Ponto Terra.

15h30 – Café
15h45 – A importância da Psicologia nos ciclos de gestão e desastres

Cel. Alexandre Lucas – Coronel da Polícia Militar de MG. Coordenador Municipal de Defesa Civil de BH. Pós graduado em gestão estratégica de Segurança Pública. Consultor do Centro de Pesquisas e Estudo de Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina. Membro do Conselho Nacional de Defesa Civil. Atuou como enviado do Governo Brasileiro no desastre do terremoto do Haiti em 2010. Atuou como gestor de desastre pela Defesa Civil Nacional nos desastres de Santa Catarina - 2008 e Cocal no Piauí em 2009.

16h45 – Aspectos tranversais da atuação do psicólogo

Lilian Gárate CRP-04/13363 - Psicóloga Clínica, com especialização em Psicologia Hospitalar pela PUC-MG/Hospital Municipal Odilon Behrens e em 'Salud Mental en Emergencias, Catástrofes y Desastres' pela Pontificia Universidad Catolica de Chile. Psicoterapeuta bilíngue espanhol-português, com experiência em intervenção em crise, trauma e psicoterapia intercultural - imigrantes. Experiência de intervenção em terreno na VIII Región no terremoto de 2010 - Chile e realização de capacitação a bombeiros no Equador.

Daniel Silveira - (CRP-04/14.914) – Psicólogo. Mestre em Psicologia Social – UFMG. Logoterapeuta aprovado pela SOBRAL - Sociedade Brasileira deLogoterapia. Experiência e trabalho atual como psicoterapeuta e orientador profissional em Belo Horizonte e Barbacena. Atualmente é Professor da UNIPAC.

Rosana Dorio Bohrer Doutora em Psicóloga Clínica e Mestre em Psicologia Social pela PUC de São Paulo. Especialista em teoria, pesquisa e intervenção para as situações de luto, separações e perdas; em psicologia aplicada a aviação pelo Instituto de Psicologia da Aeronáutica, pelo CENIPA e pela Polícia Federal, e extensão em psicologia nas emergências e desastres. Possui experiência de atuação no atendimento a crises, emergências, desastres e mortes por violência, ministrando treinamentos especializados para empresas aéreas, programas de family assistance, policia federal, policias militares, corpo de bombeiros em todo o Brasil e para a polícia nacional de Angola.

18h00 - Encerramento

FONTE: http://www.crpmg.org.br/GeraConteudo.asp?materiaID=2446

quarta-feira, 14 de março de 2012

Psiquiatrização da vida e o DSM V: desafios para o início do século XXI

Crianças que fazem muita birra sofrem de um distúrbio psiquiátrico recentemente descoberto, a chamada “desregulação do temperamento com disforia”. Adolescentes que apresentam de forma particular comportamentos extravagantes podem sofrer da “síndrome de risco psicótico”. Homens e mulheres que demonstram muito interesse por sexo, quer dizer, aqueles que têm fantasias, impulsos e comportamentos sexuais acima da temperança recomendada, muito provavelmente padecem do distúrbio psiquiátrico chamado “desordem hipersexual”. Confiram o texto de Paulo Amarante, Diretor do Cebes, e Fernando Freitas, ambos pesquisadores do LAPS/Fiocruz, sobre o novo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.

Essas são algumas das várias novidades que estão sendo propostas pela Associação Americana de Psiquiatria (conhecida internacionalmente como APA), para suceder o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), em vigor desde 1994. Há outras novidades que vem chamando a atenção de todos. Por exemplo, a “dependência à internet” e a “dependência a shopping”.

O que o DSM representa? Não apenas para a saúde pública propriamente dita, mas para a própria construção da subjetividade e intersubjetividade do homem contemporâneo? A medicalização crescente do nosso cotidiano.

Apenas para se ter uma ideia da chamada “inflação” dos distúrbios considerados objeto da psiquiatria: há cinquenta anos atrás eram seis as categorias de diagnóstico psiquiátrico, e hoje são mais de trezentas.

Nas últimas décadas o DSM tem servido como a bíblia para a chamada psiquiatria moderna e para os saberes e práticas subordinadas à sua hegemonia. Os autores de suas sucessivas edições argumentam suas pretensões são: (1) Fornecer uma “linguagem comum” para os clínicos; (2) Servir de “ferramenta” para os pesquisadores; (3) Ser uma “ponte” para a interface clínica/pesquisa; (4) Ser o “livro de referência” em saúde mental para professores e estudantes; (5) Disponibilizar o “código estatístico” para propósitos de pagamento dos serviços prestados e para fins administrativos do sistema de saúde; e, finalmente, (6) orientar “procedimentos forenses”.

Os impactos provocados por cada edição do DSM são inúmeros. Bem próximo de nós, está aí o exemplo da pesquisa da OMS sobre a saúde mental dos moradores da Metrópole de São Paulo. Segundo os resultados dessa pesquisa, cerca de 1/3 da sua população sofre de algum distúrbio psiquiátrico. A grande imprensa nacional tomou tal pesquisa para alertar à população que a situação do sistema de assistência em saúde mental do país está muito aquém das demandas dos cidadãos, muito em particular o SUS. E que sendo São Paulo uma megalópole de um país com tendências à urbanização acelerada, o seu exemplo deve ser considerado como alarmante.

O que escapa à maioria das pessoas que receberam essa notícia pela grande mídia são detalhes de grande importância para a credibilidade da própria pesquisa. Quem financiou essa pesquisa? Além da FAPESP (Fundação de Amparo a Pesquisa de São Paulo), entre outros órgãos públicos, como a própria OMS e a OPAS? Foram grandes conglomerados da indústria farmacêutica: Ortho-McNeil Pharmaceutical, a GlaxoSmithKline, Bristol-Meyers Squibb e Shire. Curiosamente, os autores declaram não haver conflito de interesses. Se isto não é conflito de interesses então é necessário revisar este conceito!

O DSM-V chega sendo objeto de grandes controvérsias. Basta uma consulta na Internet para se tomar conhecimento das contundentes críticas feitas por alguns dos principais autores do DSM-III e DSM-IV. O que o DSM-V vem reforçar ao DSM-IV? Parece ser a tendência à medicalização dos comportamentos humanos de nossa época, ao transformá-los em patológicos em seus mínimos detalhes. Nos termos que vem se tornando públicos, o DSM-V reforça a tendência a assegurar e a ampliar o mercado da saúde mental: 1) o consumo arbitrário de medicamentos de natureza psicotrópica, sem qualquer cuidado com os seus efeitos sobre a própria saúde de seus consumidores; (2) a expansão de serviços de diagnóstico e de consultas; (3) a medicalização da vida.

Na medida em que o modelo “a-teórico” (como ele mesmo se define) do DSM nos possibilita constatar, principalmente a partir desta sua quinta versão, que seu objetivo real não é lançar luz sobre o conhecimento dos sofrimentos mentais, e sim produzir mais mercado para as intervenções psiquiátricas, cumpre à sociedade recusar este projeto medicalizante/patologizante. As entidades de saúde, particularmente as médicas, os Conselhos de Saúde e de Direitos Humanos, os órgãos públicos de normalização, regulação, fiscalização (Ministério da Saúde, Ministério Público, Conselhos Profissionais, dentre outros) precisam se posicionar e cobrar a responsabilidade dos autores e multiplicadores de tais iniciativas.

Fernando Freitas é Diretor da Abrasme e Pesquisador do LAPS/Fiocruz
Paulo Amarante é Presidente da Abrasme, Diretor do Cebes e Pesquisador do LAPS/Fiocruz

Fonte:www.cebes.org.br/internaEditoria.asp?idConteudo=2429&idSubCategoria=56

sexta-feira, 9 de março de 2012

I Congresso do Saber Psicanalítico - Realização: SINPESP
I Congresso do Saber Psicanalítico dos Sindicatos Brasileiros de Psicanálise. Realização: SINPESP Apoio: SINDPES - SINPERS

Data: 19.10.2012
Endereço: Rua Conselheiro Rodrigues Alves, 1252 - Vila Mariana
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Telefone: (11) 5575-2063
E-mail: sinpesp@sinpesp.com.br
Link:
www.sinpesp.com.br

Fonte:www.pol.org.br
Mulheres: Somos quase 90% da Psicologia brasileira

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) lançará pesquisa para conhecer melhor a categoria. Por meio de questionário, a pesquisa será realizada aleatoriamente via telefone, com quase duas mil psicólogas e psicólogos, a fim de compreender como o fato de a categoria ser, predominantemente, composta mulheres tem impactado a prática profissional. A pesquisa será lançada oficialmente durante o Debate Online Mulher: democracia, políticas públicas e cidadania, programado para o dia 28 de março às 10h.

O questionário vai abordar questões relevantes para o CFP, o perfil da psicóloga e do psicólogo pesquisado e o posicionamento destes frente a temas da Psicologia. Com base nos dados obtidos nesta pesquisa, o CFP conhecerá melhor as psicólogas brasileiras e desta forma traçará políticas que, em conjunto com as deliberações do VII CNP, dialoguem de forma mais direta com as necessidades da categoria.

Dados do Cadastro Nacional do Conselho Federal de Psicologia (CFP) apontam a existência de 215 mil profissionais de Psicologia. Desse total, aproximadamente 190 mil são mulheres.

Conferência das Mulheres

Segundo a conselheira Marilda Castelar, o CFP continuará discutindo o papel das mulheres como protagonistas de suas vidas. "As diretrizes da Conferência também nos dão subsídios para que o CFP continue qualificando a sua intervenção nesse campo", disse. Segundo Marilda, o contato com as psicólogas participantes da Conferência foi fundamental para uma articulação da Psicologia com o Movimento de Mulheres. "O evento nos permitiu conhecer práticas das psicólogas que já estão engajadas em várias dimensões do movimento [das Mulheres]", explica.

As diretrizes da Conferência são ferramentas de manutenção do Plano Nacional de Políticas para Mulheres do governo Federal. Além disso, elas também são ferramentas orientadoras de propostas para políticas públicas em âmbito nacional, estaduais e locais:

A autonomia das mulheres como princípio gerador das políticas e ações do poder público e que são propostas para a sociedade;
A busca da igualdade efetiva entre mulheres e homens, incidindo sobre as desigualdades sociais em todos os âmbitos;
O respeito à diversidade e combate a todas as formas de discriminação com medidas efetivas para tratar as desigualdades em suas especificidades;
O caráter laico do Estado como um princípio rigoroso de que as políticas públicas não podem se mover por definições religiosas;
A universalidade dos serviços e benefícios ofertados pelo Estado, o que exige justiça e transparência;
A participação ativa das mulheres no diagnóstico da realidade social, formulação das políticas, implementação, controle social.
Segundo a conselheira vice-presidente do CFP, Clara Goldman, a partir de 2010 muitas ações voltadas para dar visibilidade ao protagonismo feminino dentro da profissão foram empreendidas. A grande repercussão alcançada com o Prêmio Profissional Democracia e Cidadania Plena das Mulheres, cuja publicação será lançada no mês de abril, no Congresso da Ulapsi e disponibilizada na página do CFP, evidenciou inúmeras experiências qualificadas e de grande valor teórico e prático que talvez até então não tenham sido colocadas no cenário público da forma como o prêmio profissional promoveu.

Além disso, à época da campanha, em 2011, muitas psicólogas encaminharam imagens do seu cotidiano profissional, partilhando suas experiências, o que revela a construção da identidade da Psicologia brasileira com forte participação feminina.

A campanha realizada em 2011, Psicologia, profissão de muitas e diferentes mulheres, em conjunto com a pesquisa a ser realizada neste ano, constituem elementos propulsores da ideia de que a Psicologia precisa valorizar e reconhecer a contribuição feminina.

Finalmente com a pesquisa espera-se avançar ainda mais na compreensão do universo feminino presente na Psicologia e acerca das consequências desse protagonismo para a história da profissão.

Esperamos que a categoria, ao ser contatada pela instituição da pesquisa, acolha a iniciativa, participe e contribua para o futuro da profissão.

O Conselho Federal de Psicologia homenageia as companheiras psicólogas brasileiras e as convida para que acessem o site mulher.pol.org.br para participar das discussões que perpassam a temática "Mulher".

www.pol.org.br