Cerca de 1200 pessoas participaram do II Seminário Internacional “A Educação Medicalizada: Dislexia, TDAH e outros supostos transtornos” Novas capturas, antigos diagnósticos na “Era dos Transtornos”, entre os dias 11 e 14 de novembro de 2011, em São Paulo.
Por meio de mesas, conferências, simpósios e mini-cursos, palestrantes de diferentes áreas, como Psicologia, Medicina, Educação, debateram o tema e puderam aprofundar as questões relacionadas à medicalização da infância e adolescência e trazer novos argumentos para o enfrentamento do grande número de diagnósticos sobre TDAH e dislexia.
Segundo a conselheira do CFP, Marilene Proença, responsável pelo tema, as discussões se ampliaram para o campo das políticas públicas em saúde e educação e propuseram alternativas para a compreensão do contexto social e político em que a medicalização vem se proliferando. O presidente do CFP, Humberto Verona, acredita que o seminário representou um avanço na discussão de novas iniciativas referentes à prática da medicalização e tratamento de supostos transtornos de aprendizagem. “Foi importante para os psicólogos e profissionais da educação, pois promoveu debates sobre a formulação de políticas embasadas em concepções do ser humano e da sociedade que contemplem a diversidade e a singularidade. Além chamar a sociedade para uma reflexão sobre o a lógica da medicalização vigente”, avalia.
Na ocasião, o Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade se articulou com o Fórum ADD da Argentina e apresentou, no final do seminário, a carta Unasul, procurando esclarecer à população de maneira geral o que é o processo de medicalização e a necessidade de encontrar saídas conjuntas para a melhor qualificação do processo de aprendizagem e desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Fonte:www.pol.org.br
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