sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Depoimento da Procuradoria de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre o II seminário Nacional de Psicologia em Emergências e Desastres



Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=_KzGIBcbtnM&feature=youtu.be

Depoimento do professor da Universidade de Havana e representante do Centro Latino-Americano de Medicina dos desastres de Cuba



Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=_KzGIBcbtnM&feature=youtu.be

Conselho Federal de Psicologia permite uso do nome social na carteira de identidade do psicólogo

O Conselho Federal de Psicologia decidiu que os profissionais da psicologia transexuais ou travestis podem usar o nome social na carteira de identidade profissional, bem como em documentos como relatórios e laudos. A partir da publicação da Resolução CFP n° 14/11 no Diário Oficial da União, que ocorre até o início da próxima semana, os interessados deverão solicitar por escrito, aos seus Conselhos Regionais, a inclusão do nome social. Ele será adicionado no campo de observações do registro profissional.
Com a Resolução, fica permitida a assinatura nos documentos resultantes do trabalho da(o) psicóloga(o) ou nos instrumentos de sua divulgação o uso do nome social, juntamente com o nome e o número de registro do profissional.
A decisão representa um reconhecimento da igualdade de direitos destes profissionais e um respeito pela maneira como são identificados, reconhecidos e denominados por sua comunidade e em suas relações sociais.
Vários psicólogos já haviam pedido a troca de nome aos conselhos regionais, mas, como não havia diretrizes sobre o assunto, os requerimentos foram negados. O conselheiro do CFP, Celso Tondin explica: “Não havia regulamentação específica sobre o tema, isso provocou o Sistema Conselhos a fazer essa discussão, o que também atende a uma reivindicação histórica dos movimentos sociais”.

Fonte: http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/noticias/noticia_110622_001.html

Apresentação das experiências dos NAC no Seminário Nacional de Psicologia em Emergências e Desastres

O CRP-MG participa do II Seminário Nacional destacando as experiências adquiridas no trabalho da Coordenação de Formação dos Núcleos de Alerta de Chuva (NAC) da Prefeitura de Belo Horizonte. Os trabalhos serão apresentados nas sessões de comunicações do seminário que irá acontecer no dia 24/11, às 17h.

Os relatos serão apresentados pela coordenadora do NAC, Solange Fonseca de Araújo (CRP-04/8111) e pela Conselheira do XIII Plenário do CRP-MG e coordenadora do GT de Emergências e Desastres da autarquia, Renata Ferreira Jardim de Miranda (CRP-04/20397).

O NAC é uma experiência da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) de organização comunitária, para Redução dos efeitos causados por desastres nos períodos de fortes chuvas.

São 39 núcleos comunitários situados em regiões inundáveis cujo objetivo principal é a consolidação de um sistema de alerta que envolve diretamente a população destas áreas.

Desde o mês de setembro e outubro de 2011 as equipes NAC e da Defesa Civil estão realizando visitas nas áreas de risco de inundação em Belo Horizonte, em parceria com os representantes das gerências de Áreas de Risco das regionais e também com a presença de agentes comunitários de cada área, para orientar os moradores sobre os riscos durante o período chuvoso.

Um total aproximado de 7 mil cartilhas foram distribuídas em 38 pontos de risco de inundações na cidade. A ação visa manter a população das áreas de risco em alerta máximo e assim evitar acidentes.

“Este trabalho é importante para que os órgãos tenham conhecimento compartilhado dos problemas locais, assim como das possíveis ações para minimizar os riscos. Possibilita que os responsáveis por cada setor possam viabilizar as ações necessárias, além de monitorar os problemas durante o período chuvoso de forma compartilhada e integrada com a população”, explica a coordenadora do NAC.

Subsidiados por uma equipe técnica, formada por três psicólogos, os Núcleos produziram os mapas de “Manchas Faladas” baseadas na percepção de seus componentes. Agregadas à Carta de Inundações de Belo Horizonte, esse produto, vem sendo apropriado por diversos órgãos para planejarem suas ações preventivas e de socorro, assim como para elaboração projetos de obras de drenagem e de saneamento.

A partir das “Manchas Faladas” os NAC elaboraram um planejamento singular, consonante com as características locais que consiste na criação de uma dinâmica de comunicação para disseminação dos alertas de chuvas, rotas de fuga, localização de pontos de apoio, que resultam em um conjunto de atitudes para a prevenção de mortes e acidentes ocasionados por inundações.

A formação dos NAC representa a consolidação de novos agentes de Defesa Civil que se reconhecem como co-responsáveis no mapeamento de riscos e na redução dos efeitos causados pelas inundações.

O trabalho de formação dos Núcleos de Alerta de Chuva começou em agosto de 2009. Hoje a Prefeitura de Belo Horizonte conta com cerca de 400 voluntários em diversos pontos da cidade, capacitados para receber e repassar alertas da PBH aos vizinhos atingidos.
Fonte:http://www.crp04.org.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

DISQUE E DENUNCIE

A exploração Sexual De Crianças e Adolescentes dá Pena de 1 a 12 anos de Prisão.

Disque e Denuncie.É gratuita e sigilosa.

0800 31 1119

Você cidadão consciente, não pode deixar de impune quem comete a maior das covardias: a violência sexual contra menores de idade. Faça sua denúncia ligando para o Disque Direitos Humanos ou através do Ministério Público, do Conselho Tutelar da sua cidade ou das Polícias Civil e Militar.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Depoimento de alguns Cursistas do Projeto Educação Sem Homofobia da cidade de Belo Horizonte - MG.



Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=fwVizS_E3z8

Blog




Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=HMvms6VjJHw

Debate sobre medicalização reúne cerca de 1200 pessoas em São Paulo

Cerca de 1200 pessoas participaram do II Seminário Internacional “A Educação Medicalizada: Dislexia, TDAH e outros supostos transtornos” Novas capturas, antigos diagnósticos na “Era dos Transtornos”, entre os dias 11 e 14 de novembro de 2011, em São Paulo.

Por meio de mesas, conferências, simpósios e mini-cursos, palestrantes de diferentes áreas, como Psicologia, Medicina, Educação, debateram o tema e puderam aprofundar as questões relacionadas à medicalização da infância e adolescência e trazer novos argumentos para o enfrentamento do grande número de diagnósticos sobre TDAH e dislexia.

Segundo a conselheira do CFP, Marilene Proença, responsável pelo tema, as discussões se ampliaram para o campo das políticas públicas em saúde e educação e propuseram alternativas para a compreensão do contexto social e político em que a medicalização vem se proliferando. O presidente do CFP, Humberto Verona, acredita que o seminário representou um avanço na discussão de novas iniciativas referentes à prática da medicalização e tratamento de supostos transtornos de aprendizagem. “Foi importante para os psicólogos e profissionais da educação, pois promoveu debates sobre a formulação de políticas embasadas em concepções do ser humano e da sociedade que contemplem a diversidade e a singularidade. Além chamar a sociedade para uma reflexão sobre o a lógica da medicalização vigente”, avalia.

Na ocasião, o Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade se articulou com o Fórum ADD da Argentina e apresentou, no final do seminário, a carta Unasul, procurando esclarecer à população de maneira geral o que é o processo de medicalização e a necessidade de encontrar saídas conjuntas para a melhor qualificação do processo de aprendizagem e desenvolvimento de crianças e adolescentes.

Fonte:www.pol.org.br

Vídeos dos Usuários pela Reforma Psiquiátrica Antimanicomial

A arte de pensar antes de agir

Muitas pessoas se deixam seduzir pelo enganoso apelo das drogas por não utilizarem a mente a seu favor, amando e valorizando a vida. 1o Fórum Empresarial sobre Drogas debate Inteligência Multifocal, teoria do Dr. Augusto Cury, como mecanismo de prevenção.

Todos sabem o quão complexo é o funcionamento da mente humana e desvendá-la é uma busca constante da ciência e da humanidade. No auxílio a essa busca, atualmente existe a Inteligência Multifocal, teoria desenvolvida pelo Dr. Honoris Causa, Augusto Cury que trata da construção do pensamento atribuída às principais funções da inteligência humana.
Sobre a teoria, argumenta o Dr. Augusto Cury: "A teoria multifocal do conhecimento não é uma teoria que procura anular as demais teorias, tais como a psicanalítica, cognitiva, comportamental; pelo contrário, procura contribuir para explicá-las, criticá-las, reciclá-las e abrir as novas avenidas de pesquisas para elas. As teorias psicológicas, filosóficas, psicopedagógicas, sociológicas etc., foram produzidas usando o pensamento como alicerces, enquanto a teoria multifocal do conhecimento estuda as variáveis universais que estão presentes nos próprios alicerces, ou seja, estuda os fenômenos que promovem a própria construção dos pensamentos".

Cury é best seller com mais de 12 milhões de livros vendidos apenas no Brasil e realizará sua palestra, secundada por debate com o público, como abertura da programação matutina do 1º Fórum Empresarial sobre Drogas - Por um futuro melhor, que ocorrerá no dia 24 de novembro na Fundação Universa, 609 norte. Realização do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal (SINDEPOL) e da International Police Association (IPA Brasil – Seção 27), com a parceria da Fundação Universa e apoio da Arabille Internacional Group, o Fórum tem a intenção de mobilizar todos os setores da sociedade para debater formas de prevenção ao uso e tráfico de drogas, especialmente aos mais jovens. Além de discutir o funcionamento da mente humana, haverá discussões de métodos de prevenção, apresentação de estudos e estatísticas e análise de metodologias de acompanhamento relacionadas ao tema.

Durante o evento será apresentado um panorama do que já é realizado e do que falta para enfrentar o problema das drogas no Brasil. O objetivo é demonstrar ao governo, congresso, lideranças empresariais e à sociedade civil a importância da sinergia de esforços dos diversos atores envolvidos para o bem sucedido enfrentamento da questão.

Também estão confirmadas as presenças do Exmo. Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do representante regional do United Nations Office on Drugs and Crime (Unodc), Embaixador Bo Mathiesen, do Senador Valdir Raupp, integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito do Narcotráfico, do Presidente da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Reginaldo Lopes e do Dr. Honoris Causa, Augusto Cury, autor da Teoria da Inteligência Multifocal.

http://www.forumempresarialsobredrogas.com

Entrevista com o Presidente do Conselho Federal de Psicologia Humberto Verona para o Jornal da Vida



Fonte:www.youtube.com

Ato Médico: parecer do relator aguarda votação pela CCJ

Manifesto público é aprovado no dia 18 de novembro pelos participantes do VII Seminário Nacional Psicologia e Direitos Humanos - Drogas: Diretos Humanos e Laço Social, com a solicitação urgente para que o tema das políticas públicas de álcool e outras drogas seja pautado nos Conselhos de Direito, em especial no Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad).

*Aprovado por unanimidade pelos participantes do VII Seminário Nacional de Psicologia e Direitos Humanos – Drogas: Direitos Humanos e Laço Social, em 17 de novembro, em Brasília-DF

Conselho Federal de Psicologia, levando em conta as políticas públicas da temática de álcool e outras drogas, sem ignorar a dor, a violência, a morte, os danos para a segurança pública, a tristeza das famílias, as aflições das mães, os prejuízos econômicos e para a saúde pública, enfim, todos os efeitos deletérios generalizados provocados pela ampliação da presença das drogas, vem esclarecer e solicitar o que se segue.

Tem-se observado recentemente a adoção, nos diversos níveis da federação brasileira, de políticas públicas equivocadas, sugerindo ou até mesmo incentivando a internação de cidadãos. A questão que se destaca é que ao ser internado compulsoriamente, o cidadão perde qualquer chance de inclusão social, ficando à margem da sociedade, sem qualquer autonomia.

Vale dizer que é o Estado que intervém com uma política pública, descuidadamente gerida, que na prática "cassa" os direitos políticos e civis de cidadãos miseráveis, cujas famílias se submetem a esta regra que representa a interdição para a vida civil.

Os casos se proliferam em diversos estados da federação, consubstanciando um excesso das autoridades estaduais. Mas não é só. É sabido, também, que o Governo Federal enviou ao Congresso Nacional o projeto do Plano Plurianual para os anos de 2012-2015, estabelecendo como metas a capacitação das “lideranças religiosas e de movimentos afins para atuação na prevenção do uso indevido de drogas e outros comportamentos de risco, bem como na abordagem de situações que requeiram encaminhamento à rede de serviços existentes na comunidade”, o que vai de encontro ao caráter laico do Estado brasileiro, previsto na Constituição Federal, além de afrontar a Lei n. 10.216/01. A toda evidência, representa o uso do Estado e de suas instituições para "cassar" direitos constitucionais dos seus cidadãos, inclusive o de ir e vir. A aniquilação da cidadania e dos direitos humanos, por intermédio de programas como tais, não pode ser perpetuada.

Com efeito, temos acompanhado recentemente a prática do envio de crianças e adolescentes de forma compulsória, portanto, involuntária, para instituições de internamento sob a justificativa de serem encaminhadas a um suposto tratamento da dependência de crack. Contudo, não se colocam em pauta algumas questões que são anteriores a esta intervenção, tais como: de que forma essas crianças e adolescentes chegaram à condição de morar nas ruas e de dependência de drogas? O direito, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de receber proteção integral com prioridade absoluta foi garantido de fato a estas crianças e adolescentes?

Ora, se o tivesse sido, provavelmente, elas não estariam nesta condição de desfiliação social, pois, tal condição não foi produzida do dia para a noite e sim como resultante de longos anos de submissão a processos variados de exclusão social e de violação de direitos, assim como pela ausência de políticas públicas eficientes sobre álcool e outras drogas, o que chama à necessidade urgente de um debate sério e comprometido sobre o tema.

Sabe-se que cotidianamente crianças e adolescentes no Brasil são vítimas de violência, não têm seus direitos fundamentais concretizados em políticas públicas efetivas e não estão sendo prioridade absoluta na agenda dos municípios, estados e governo federal tal como preconiza a Constituição Federal. Assim, a discussão de políticas públicas de inclusão social deve ser feita em vários âmbitos - da assistência social, dos direitos humanos, da saúde, da segurança pública, da educação, da justiça, dentre outros.

O Conselho Federal de Psicologia, entidade com assento em diversos Conselhos de Direito, estranha que o tema das políticas públicas de álcool e outras drogas não tenha sido pautado pelo governo no Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad), órgão nacional que já não se reúne há mais de dois anos e deveria ser responsável por garantir a promoção de discussões destas políticas.


Os conselhos de direito são espaços criados exatamente como fóruns legítimos de participação social para a definição de linhas para as politicas públicas, também discutidas em conferências nacionais temáticas. Em outros conselhos, como o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), houve posicionamento contrário às internações compulsórias, mas ainda é necessária a discussão da política sobre álcool e drogas em sua complexidade.

Entendemos que somente a partir destas discussões será possível garantir os direitos de cidadania e inclusão social aos cidadãos em tratamento, além da proteção integral às crianças e adolescentes.
Fonte:www.pol.org.br

Projeto de Lei sobre violência contra mulher está pronto para Plenário da ALMG

O Projeto de Lei (PL) 558/11, que trata do registro e divulgação dos índices de violência contra a mulher no Estado, está pronto para ser discutido e votado em 2º turno no Plenário. A proposição do deputado Fred Costa (PHS) recebeu parecer favorável, de 2º turno, da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta terça-feira (22/11/11).

A relatora, deputada Maria Tereza Lara (PT), opinou pela aprovação da matéria na forma do vencido, ou seja, da maneira como o projeto foi aprovado em 1º turno no Plenário (com o substitutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça, que fez somente adequações do texto à técnica legislativa).

O PL propõe que o Poder Executivo torne públicos os seguintes dados sobre a violência contra a mulher: número de ocorrências registradas pelas Polícias Militar e Civil e número de inquéritos instaurados pela Polícia Civil. A matéria estabelece, também, quais informações deverão ser divulgadas e a periodicidade semestral dessa divulgação, por meio da internet.

Fonte: http://www.almg.gov.br/

Thelma Alves -Coordenadora-Geral do Sistema Nacional Sócio-educativo da Secretaria dos Direitos Criança Adolescente da Secretaria Especial Humanos

Administração e Segurança Pública:DEPENDENTE DE DROGA NÃO É VÍTIMA, DIZ PESQUISADORA

Os usuários de drogas que precisam de tratamento devem ser ouvidos na construção das políticas públicas e não tratados como vítimas que desconhecem os prejuízos da droga. Foi o que defendeu na manhã desta quarta-feira (23/11/11) a professora Alba Maria Zaluar, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), durante palestra de abertura da V Conferência Estadual de Políticas sobre Drogas, no Teatro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

“A tendência é achar que os jovens e os dependentes deixariam de usar drogas se soubessem dos riscos. Eles sabem que podem morrer, mas não sabem como sair dessa armadilha”, alertou a especialista, para quem o País precisa de políticas públicas mais eficazes e a menor custo. Com o tema "As Ações intersetoriais e a gestão de rede", a conferência é promovida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, por meio da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas, e prossegue até esta sexta-feira (25), no Hotel Tauá, em Caeté (Região Metropolitana de Belo Horizonte).

Falando sobre “A abordagem sistêmica das redes sociais como um novo paradigma na construção de caminhos para a atenção ao usuário de álcool e outras drogas”, a pesquisadora fez ainda uma abordagem sobre os efeitos que as substâncias psicoativas ilegais têm sobre o cérebro. E afirmou que a reinserção de dependentes químicos hoje feita por entidades religiosas e organizações sociais deve ser assumida por profissionais.

"Esse não é um trabalho para amadores”, justificou ela, professora de Antropologia do Instituto de Medicina Social da UERJ e coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Violências (Nupevi). Nesse sentido, Alba Maria defendeu o funcionamento de instituições especializadas e afirmou que mesmo a organização de redes sociais para enfrentamento das drogas deve buscar respostas locais, e não políticas e ações uniformes que não levem em conta realidades e culturas distintas.

Recursos devem ser priorizados - Segundo a professora da UERJ, não faltam recursos para políticas de prevenção às drogas. Disse que falta priorizar os recursos existentes, em resposta à fala anterior do senador Wellington Dias, que também compôs a mesa de abertura e defendeu que uma parte da receita advinda da exploração do Pré Sal seja destinada à prevenção.

A especialista também disse que a questão da legalização ou não das drogas não deve ser entendida, nas discussões, como direito ao consumo, mas como a responsabilização de todos os envolvidos. E advertiu que o comércio e o consumo de drogas compõem uma atividade econômica contínua e lucrativa, cujos negócios penetram em setores legais, como bancos e transportes, que a eles prestam serviços num círculo vicioso de práticas subterrâneas como a lavagem de dinheiro.

O enfrentamento desse ciclo, segundo a pesquisadora, gera economia de recursos para os países. Somente a França pouparia 300 milhões de euros ao ano apenas em aparato policial e serviços de investigação relacionados às drogas, montante que subiria para 1 bilhão de euros em economia se computados os gastos com o sistema penal, disse ela.

ALMG anuncia criação de Comissão Especial sobre drogas

Representando na abertura o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado Célio Moreira (PSDB), destacou que a Assembleia Legislativa está instituindo uma Comissão Espacial destinada a debater especificamente o problema das drogas, com a participação dos demais poderes públicos e de representantes da sociedade.

Frisando que o assunto tem estado na pauta do Legislativo Mineiro, o deputado citou a realização, no ano passado, do Fórum Técnico Segurança Pública: Drogas, Criminalidade e Violência, antecedido por 20 audiências públicas regionais, que subsidiaram um diagnóstico atualizado das demandas em Minas e resultaram em propostas de políticas para prevenir e combater o problema das drogas e suas interações com o tráfico, a violência e a criminalidade.

Célio Moreira considerou oportuna a realização da V Conferência Estadual ao alertar que a disseminação das drogas, intimamente associada aos indicadores de violência, não é mais um fenômeno restrito aos grandes centros urbanos e suas áreas periféricas, mas presente também nas pequenas cidades do interior e até nas regiões rurais.

Estado defende integração de ações

Para o subsecretário de Políticas sobre Drogas, Cloves Benevides, os desafios colocados no enfrentamento desse cenário exigem clareza e compromisso de todos os setores envolvidos. “A lógica deve ser a de integração, pois ações já surgiram”, defendeu Benevides, citando como ação cujos resultados têm sido positivos o programa “Prevenção Em Pauta”, do Canal Minas Saúde, que segundo ele atinge mais de 20 mil profissionais de todas as redes, trocando e alinhando conhecimento sobre políticas públicas.

Restrições - Já na esfera federal, o senador Wellington Dias, presidente da Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, Crack e outros do Senado Federal, anunciou que a presidente Dilma vai divulgar na próxima semana um novo conjunto de medidas relacionadas ao enfrentamento das drogas.

Além de uma mobilização nacional, o senador defendeu medidas como a proibição da propaganda de qualquer tipo de droga, aí incluídos tabaco e bebida alcóolica, e a exigência de licença especial para que estabelecimentos como bares e hotéis vendam esses produtos. “Não são medidas simples, mas é preciso mexer com a lógica atual”, alegou.

Mesa - Também compuseram a mesa de abertura o secretário municipal de Políticas Sociais de Belo Horizonte, Jorge Nahas; o presidente da Comissão Especial de Estudos Relativos à Legislação e às Políticas Públicas voltadas para a Prevenção e Combate ao Crack e outras Drogas da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Hugo Thomé (PMN); o presidente do Centro de Recuperação de Dependência Química (Credeq), Wellington Vieira; o presidente do Conselho Estadual Antridrogas de Minas Gerais (Conead), Aloísio Andrade; o presidente da Organização Não-Governamental "Terra da Sobriedade", Ronaldo Viana; e o coordenador estadual de saúde mental da Secretaria de Estado de Saúde, Paulo Roberto Repsold.

Fonte:http://www.almg.gov.br

O coordenador da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia, comenta tratamento oferecido aos dependentes químicos

II Seminário Nacional de Psicologia em Emergências e Desastres, entre os dias 23 e 25 de novembro, terá transmissão ao vivo

Para avançar nos debates de emergências e desastres e discutir maneiras de minimizar os riscos e lidar com o pós-desastre, psicólogas e psicólogos, especialistas nacionais e internacionais, sociedade e governo vão discutir o tema durante o II Seminário Nacional de Psicologia em Emergências e Desastres, entre os dias 23 e 25 de novembro, na Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), localizada na Universidade de Brasília (Campus Universitário Darcy Ribeiro, Av. L3 Norte).

PSICOLOGIA JURIDICA VIDEO

ÉDIPO - O COMPLEXO DO QUAL NENHUMA CRIANÇA ESCAPA

Significação e Relação do Édipo com a Psicologia Jurídica

Quando um casal se envolve criam fantasias. Muitas delas acabam sendo como uma estória contada pelo apaixonado, quando este vê o mundo como se diria “cor de rosa”, idealizando seu parceiro. O psicólogo/psicanalista é o mediador que possibilita que o sujeito perceba sua subjetividade. Promovendo assim sua reconstrução frente à vida, para que ele veja saídas nele próprio e não no “outro”. O sujeito deve buscar soluções e ou uma amenização para seus conflitos de uma forma singular.

No âmbito jurídico em questões relacionadas à ruptura do vínculo conjugal, o psicólogo/psicanalista entra em cena para uma mediação. Nesta, ele aborda problemas que o casal está enfrentando e busca juntamente com os mesmos, soluções e ou formas de amenizar os problemas, levando assim os cônjuges a uma reflexão se realmente há ou não compatibilidade entre eles. Quando envolve filhos, há uma maior preocupação, porque o desgaste emocional gerado pela separação dos tão “perfeitos pais” na criança pode ser grande, acarretando problemas no psiquismo desta criança.

Essa “perfeição” dos pais pode ter haver com o Complexo de Édipo. O complexo se baseia na sexualidade da criança. A mesma nutre sentimentos incestuosos pelo pai ou mãe. Por exemplo, se “você” for menina, este sentimento é direcionado ao pai, ou seja, ela quer tomar o lugar da sua mãe. Isto no caso de uma separação pode incentivar a criança à ter desejo de ficar mais com um do que com o outro.

A Conflitiva Edípica deve transcorrer de forma saudável, para que a criança estabeleça sua sexualidade de forma o mais natural possível. E nestes casos de separação, deve haver um cuidado maior para que não se permita que a criança crie uma fantasia de culpa, assim temendo retaliações contra ela.

A Psicanálise auxilia para que bom desenvolvimento psíquico, social e moral da criança ocorram. Alguns “adultos” usam de seus filhos como armas contra o seu “tão novo odiado ex-cônjuge”. Para ferir/punir o outro indivíduo que por razões afetivas e não econômicas gostaria de ficar com seu filho próximo.

Separação pode gerar conflitos psíquicos e emocionais nos filhos. Mas é necessário que este pai ou esta mãe acompanhe o desenvolvimento desta criança para que a mesma possa se espelhar e
tê-los como modelo.


Resumo sobre o Édipo e suas etapas para menina e menino.

Complexo de Édipo foi tomado por Freud para explicar uma de suas teorias. Resumindo o Édipo vem da mitologia grega, este na vida adulta mata seu pai e casa-se com sua mãe sem saber. A Conflitiva Edípica acontece entre os 3,4 anos de idade e cessa após concluído ainda na infância (criança aprende a canalizar seus impulsos sexuais), mas retorna na adolescência. A Conflitiva leva a formação do supereu. Nasio aponta que Freud tentou explicar sua teoria por esta via apontando o amor da criança pela mãe e o desejo de morte do pai.

O primeiro passo do Édipo do menino já é voltado com fantasias e desejos incestuosos para a mãe. O menino prossegue seu Édipo querendo possuir e ser possuído por esta mãe. Já com o pai este menino desenvolve um sentimento de rivalidade, porque na cabeça desta criança ele estaria disputando sua mãe com seu pai.
Como a menina ele também crê que todos detêm o tão “precioso” Falo. Mas, descobre que sua mãe não o detêm. Não sabendo e tendo medo da castração, ele abre mão de sua amada mãe para conservar seu amado Falo. Na sua adolescência tem seus desejos e fantasias voltados para as garotas, neste processo normalmente ele já tem desenvolvida sua identidade sexual.

O Édipo na menina é um pouco mais complicado já que a menina passa por um pré-Édipo que é direcionado para a mãe. Do mesmo modo que menino ela tem desejos incestuosos e fantasias edipianas, neste período ela tem o desejo de possui a mãe. Mas, após a menina descobrir que sua mãe não detém o Falo e lhe negou o direito ao mesmo, ela o abandona (em sentido figurado) e parte para o seu Édipo, o pai.
Agora que ela foca em seu pai, deseja que o pai lhe de o Falo e deseja ser possuída por ele. Mas, neste processo o pai a recusa (adquire características do pai), neste momento ela inveja o Falo e quer se este Falo. Neste período ela se volta para a mãe, se inicia uma fase de identificação e começa a adquirir características femininas. Na adolescência essa menina ira descobrir sua sexualidade e irá querer um garoto, para futuramente constituir família. A garota agora incorpora seu pai e se abre para seu amado homem.


Glossário

Os verbetes aplicados no glossário partem do conceito psicanalítico. Ressaltando que as fantasias que acomete a criança são todas de forma inconsciente. Este despertar da fantasia pode ser notado através da mostra dos sentimentos, na sua fala etc. E para que equívocos não ocorram, devemos esclarecer que essa Conflitiva Edípica nada tem á ver com a banalização da sexualidade ou qualquer outro conceito puramente sexual envolvido.

Édipo: Para a psicanálise, o Édipo é a experiência vivida por uma criança de cerca de quatro anos que, absorvida por um desejo sexual incontrolável, tem de aprender a limitar, aos limites de sua consciência nascente, aos limites de seu medo e, finalmente, aos limites de uma lei tácita que lhe ordena que pare de tomar seus pais por objetos sexuais.
(NASIO, 2007, p. 12).

Castração: conjunto das conseqüências subjetivas, principalmente inconscientes, determinadas pela ameaça de castração (Anquetil; Balbo et al, 2002. p. 30) . Para o Édipo psicanalítico, é muito mais que perder um órgão, é perder o poder, o suposto poder que este órgão lhe confere no caso o pênis.

Desejo Incestuoso: o desejo incestuoso é um desejo virtual, nunca saciado, cujo objeto é um dos pais e cujo objetivo seria alcançar não o prazer físico, mas o gozo. (NASIO, 2007, p. 25).

Édipo Invertido: é a atração sexual de uma criança pelo pai do mesmo sexo. (NASIO, 2007, p. 76).

Fantasia/Fantasma: para Freud, representação, argumento imaginário, consciente (devaneio), pré-consciente ou inconsciente, implicando um ou vários personagens, que coloca em cena um desejo, que forma mais ou menos disfarçada. O fantasma é, ao mesmo tempo, efeito do desejo arcaico inconsciente e matriz dos desejos atuais, conscientes e inconscientes. (Anquetil; Balbo et al, 2002. p.70).

Falo: o Falo não é o pênis enquanto órgão. O Falo é um pênis fantasiado, idealizado, símbolo da onipotência e de seu avesso, a vulnerabilidade. (NASIO, 2007, p. 22).

Histeria: é um desejo sexual infantil vivido na cabeça de um adulto e cujo objetivo não é um homem ou uma mulher, mas uma criatura forte ou fraca. O histérico vive seu parceiro não como um homem ou uma mulher, mas como uma criatura castrada e onipotente. (NASIO, 2007, p. 118).

Neurose: é o modo de defesa contra a castração, pela fixação em um argumento edípico. (Anquetil; Balbo et al, 2002. p. 140).

Pulsão: Na teoria analítica, energia fundamental do sujeito, força necessária ao seu funcionamento, exercida em sua maior profundidade. (Anquetil; Balbo et al, 2002. p. 177). Ou seja, é a origem da energia psíquica que se acumula no interior do ser humano, gerando uma tensão que exige ser descarregada. Então imagine que a chave de luz é o estimulo, a fiação é a pulsão, e que a lâmpada é o psiquismo onde são criadas e armazenadas nossas marcas.

Recalque: processo de afastamento das pulsões às quais é rejeitado o acesso à consciência. (Anquetil; Balbo et al, 2002. p. 185) Ele funciona como se fosse uma barreira. Esta por sua vez como qualquer outra coisa no mundo não é 100%, então quando ocorre um “rompimento nesta barreira” acontecem os incestos, assassinatos, atos violentos consecutivos em geral etc.

Supereu: Instância de nossa personalidade psíquica, cujo papel é de julgar o eu. (Anquetil; Balbo et al, 2002. p. 210). Ele eclode na consciência, sob forma da moral, como um conjunto de interdições e deveres, por meio da educação, pela produção do “eu ideal”, ou seja, em uma pessoa boa e virtuosa.

Referências

NASIO, Juan David. Édipo: o complexo do qual nenhuma criança escapa. Zahar: Rio de Janeiro, 2007.

ANQUETIL, Nicole; BALBO, Gabriel et al. Dicionário de Psicanálise. 2. ed. Porto Alegre, 2002.

ROUDINESCO, Elisabeth; PLON, Michel. Dicionário de Psicanálise. Zahar: Rio de Janeiro, 1998.
Fonte: http://psicologiajuridica2010.blogspot.com/search/label/%C3%89dipo

Casais da atualidade (parte 2/4) - série Tome Ciência

CFP esteve presente no 3º Encontro Nacional da Renila

Goiânia abrigou o 3º Encontro da Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial (Renila), entre os dias 17 e 20 de novembro de 2011, na Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Goiás. O encontro deste ano teve como objetivo formular discussões sobre a lei 10.216/01, que propõe a reforma psiquiátrica no Brasil, além de discutir propostas para o atendimento aos usuários de álcool e outras drogas.

O encontro contou com mais de 150 participantes de onze estados brasileiros promovendo discussões, debates e trocas de experiências na área, a análise do cenário local e nacional. O Conselho Federal de Psicologia foi representado pela conselheira Heloíza Massanaro, participando das discussões em torno de um melhor modelo de tratamento de usuários de álcool e outras drogas.

Segundo a conselheira do CFP, o encontro foi importante para a reforma psiquiátrica pela possibilidade de avaliar a conjuntura atual na ótica dos usuários, da família, dos trabalhadores, ou seja, as pessoas envolvidas no dia a dia e traçar uma agenda para os próximos dois anos. “Foi um grande passo, visto que estamos na véspera da 14º Conferência de Saúde”, afirmou, lembrando da Conferência marcada para o dia 30 de novembro, em Brasília.

CFP envia solicitação ao ministro Gilberto Carvalho para incluir debate sobre internação compulsória nas pautas dos Conselhos de Direito

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) encaminhou, no dia 22 de novembro, solicitação ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para que seja incluído o debate sobre internação compulsória com urgência nas pautas dos Conselhos de Direito.

A solicitação foi feita tendo em vista o fato de que as anunciadas políticas de álcool e outras drogas e a inclusão das comunidades terapêuticas na rede de cuidados aos usuários não foram debatidas nas instâncias de controle social. O mesmo pedido foi encaminhado ao Ministério da Justiça, ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

O objetivo é assegurar que nenhum Programa referente às políticas de álcool e outras drogas seja implantado antes que os Conselhos de Direito tenham a possibilidade de promover a discussão, pois são instâncias criadas para assegurar a participação social e a democracia almejada pela sociedade civil.

Emergências e desastres: CRP-MG leva as experiências de BH ao II Seminário Nacional

O II Seminário Nacional: Psicologia das Emergências e dos Desastres será realizado em Brasília entre os dias 23 e 25 de novembro com a contribuição de especialistas nacionais e representantes do governo, com foco no debate sobre o tema e as experiências de outros países. O Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG) participa, por meio do GT de Emergências e Desastres e dos Núcleos de Alerta de Chuva (NAC) da Prefeitura de Belo Horizonte.