sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Cartilha dá dicas de como ouvir as crianças sobre os problemas do cotidiano

Imagem: Divulgação
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A ONG Centro de Criação de Imagem Popular (Cecip), do Rio de Janeiro, organizou uma cartilha com sugestões de metodologias para estimular as crianças a falarem sobre seu cotidiano. O livreto “Vamos ouvir as crianças?”pretende mostrar a educadores, pesquisadores e gestores públicos brasileiros como ouvir e aproveitar propostas de crianças para melhorar a vida nas cidades. A publicação é fruto das experiências de participação com crianças, desenvolvidas no projeto Criança Pequena em Foco ao longo do ano de 2012. O objetivo foi promover um espaço onde as crianças pudessem falar e trocar impressões sobre os lugares onde moram, os seus modos de vida, o que gostam de fazer, os espaços que frequentam, as dificuldades e os problemas que enfrentam em seu cotidiano. Para isso, foram realizadas oficinas reunindo, ao todo, cerca de 100 crianças, com idades entre 4 e 12 anos, frequentadoras de instituições comunitárias e moradoras das favelas Santa Marta, Babilônia e Chapéu-Mangueira, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro.
FONTE: http://www.oficinadeimagens.org.br

Relatório sobre violência contra crianças e adolescentes no sistema de justiça é lançado

Imagem: Divulgação
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A ONG International Council on Violence Against Children (INCO) elaborou um relatório sobre violência contra crianças e adolescentes no sistema de Justiça. De acordo com o estudo, esse tipo de violência está crescendo, tomando proporções epidêmicas e os governos têm falhado na proteção de crianças e adolescentes em conflito com a lei. No lançamento do relatório, dia 16 de outubro, participantes pontuaram a preocupação com iniciativas de redução da maioridade penal no mundo – processo que expõem crianças e adolescentes a um sistema ainda mais violento. O estudo dá continuidade ao relatório “Estudo Sobre Violência Contra a Criança”, publicado em 2006 pela ONU. A INCO é uma organização que atua para garantir que as recomendações desse relatório de 2006 sejam implementadas pelos estados membros da ONU.
FONTE: http://www.oficinadeimagens.org.br
Confira o relatório, em inglês.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Referências técnicas para atuação de Psicólogas (os) em Políticas Públicas sobre Álcool e outras Drogas


PARTICIPE DE MAIS ESTA CONSULTA PÚBLICA!
Psicólogas e psicólogos do Brasil, estamos convidando vocês a contribuírem com suas experiências e opiniões, para a formulação de princípios e orientações para a atuação Psicólogas(os) em em Políticas Públicas sobre Álcool e outras Drogas.
Para acolher suas contribuições, apresentamos aqui a versão preliminar do documento intitulado “Referências técnicas para atuação de Psicólogas (os) em em Políticas Públicas sobre Álcool e outras Drogas”, elaborado por um Grupo de especialistas reunidos pelo Conselho Federal de Psicologia - CFP.
Após cadastrar-se e confirmar sua participação no termo de aceitação, leia o documento na íntegra e faça suas considerações sobre ele no Formulário de Consulta Pública (ambos disponíveis após o cadastro).
As suas respostas serão reunidas com outras contribuições e servirão para aprimorar o documento, garantindo que sua versão final reflita os interesses dos(as) profissionais desta área, estabelecendo diretrizes técnicas e orientações pertinentes, coerentes com uma visão de Políticas Públicas e de prática profissional no campo das Políticas Públicas Relativas sobre Álcool e outras Drogas.

Brasília, 7 de outubro de 2013.
Fonte: 
http://crepop.pol.org.br/novo/1817_consulta-publica-do-documento-de-referencias-tecnicas-para-atuacao-de-psicologasos-nas-politicas-publicas-sobre-alcool-e-outras-drogas

quarta-feira, 6 de março de 2013

Reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos


Reordenamento dos SCFV é aprovado no CNAS!


Foi aprovado, durante a 208a. Reunião Ordinária do CNAS,  realizada nos dias 20 e 21 de fevereiro de 2013, o reordenamento do Serviço de Convivencia e Fortalecimento de Vínculos – SCFV. Em linhas gerais, o reordenamento promove a equalização e qualificação da oferta, a unificação da lógica de
cofinanciamento federal e o estabelecimento de meta de atendimento do público prioritário, respeitando-se as caracteríssticas de cada faixa etária.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV é um dos serviços integrantes da Proteção Social Básica do SUAS e é realizado em grupos, com intervenção social planejada e se propõe a assegurar espaços de convívio e desenvolvimento de relações de afetividade e sociabilidade. A partir da pactuação do reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV na Comissão Intergestores Tripartite – CIT, as Comissões de Política e de Financiamento discutiram o reordenamento desse serviço.
O reordenamento visa garantir serviços continuados; planejar a oferta de acordo com a demanda local equalizar a oferta do SCFV; facilitar a execução do SCFV, otimizando recursos humanos, materiais e financeiros; unificar a lógica de cofinanciamento, independente da faixa etária; potencializar a inclusão dos usuários identificados nas situações prioritárias, a saber:  situação de isolamento; trabalho infantil; vivência de violência e, ou negligência; fora da escola ou com defasagem escolar superior a 2 anos; em situação de acolhimento; em cumprimento de Medida Socioeducativa em Meio Aberto; egressos de medidas socioeducativas; situação de abuso e/ou exploração sexual; com medidas de proteção do ECA; crianças e adolescentes em situação de rua; e vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com deficiência.
Com o reordenamento, serão aplicados novos parâmetros para o cofinanciamento federal e oferta do servic¸o pelos munici´pios e Distrito Federal.

Clique Aqui para acessar a Resolução n. 1/2013 que trata do reordenamento.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013


“A família do dependente precisa também estar inserida no tratamento”



O papel da família no tratamento do usuário de substâncias psicoativas é extremamente importante. Há evidências de que, com muitos dependentes químicos, o adequado relacionamento com a família constitui um dos principais fatores na prevenção de recaídas.

Recomenda-se que os familiares frequentem o profissional de saúde especializado no tratamento das dependências químicas, mesmo que em um primeiro momento, o próprio usuário não queira se envolver em tratamento.
Os familiares realmente precisam de orientação. Na grande parte das vezes, eles conhecem os problemas advindos do uso inadequado das drogas, mas não conhecem as formas mais adequadas para lidar com o problema.

Muitos membros familiares do dependente infelizmente comportam-se de uma determinada maneira que, direta ou indiretamente, apoiam, facilitam ou perpetuam o uso inadequado de substâncias pelos filhos. Membros familiares que consciente ou inconscientemente recusam-se a confrontar ou, até mesmo, reconhecer o problema da dependência química apenas aumentarão os problemas futuros.

Fonte:http://portaldadependenciaquimica.blogspot.com.br/p/familia.html
Por Ana Regina Figueiró Pires

“A família do dependente precisa também estar inserida no tratamento”

O papel da família no tratamento do usuário de substâncias psicoativas é extremamente importante. Há evidências de que, com muitos dependentes químicos, o adequado relacionamento com a família constitui um dos principais fatores na prevenção de recaídas.

Recomenda-se que os familiares freqüentem o profissional de saúde especializado no tratamento das dependências químicas, mesmo que em um primeiro momento, o próprio usuário não queira se envolver em tratamento.
Os familiares realmente precisam de orientação. Na grande parte das vezes, eles conhecem os problemas advindos do uso inadequado das drogas, mas não conhecem as formas mais adequadas para lidar com o problema.

Muitos membros familiares do dependente infelizmente comportam-se de uma determinada maneira que, direta ou indiretamente, apoiam, facilitam ou perpetuam o uso inadequado de substâncias pelos filhos. Membros familiares que consciente ou inconscientemente recusam-se a confrontar ou, até mesmo, reconhecer o problema da dependência química apenas aumentarão os problemas futuros.

Fonte:http://portaldadependenciaquimica.blogspot.com.br/p/familia.html
Por Ana Regina Figueiró Pires

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013


IV Seminário Mineiro sobre Autismo


Dia: 23/03/2013
Horário: 08h às 17h
Local: Auditório Nominato - Av. Presidente Carlos Luz, 220 - Caiçara - Belo Horizonte - MG(como chegar)
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 2577 8691 | (21) 3246 2904 | (21) 8832 6047 | (31) 8636 1392

PÚBLICO ALVO:
Familiares, Mediadores (Estagiários, Monitores e/ou Facilitadores), Professores, Psicólogos, Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Pedagogos, Terapeuta Ocupacional, Estudantes de Graduação e/ou Pós e demais interessados no assunto.

PALESTRANTE:
Psicopedagogia Aplicada ao Autismo
Cristina B. Silveira - Psicanalise: FAFICH-UFMG, Arte-terapia: UNAR-SP, Educação Inclusiva-UEMG, Artes plásticas-UEMG e Psicopedagoga.

Tratamento Nutricional
Dra. Geórgia Regina Meneses Fonseca - Médica com residência em Pediatria e Desenvolvimento Infantil. Pós graduação em Homeopatia pelo IHB/ RJ. Especalização em Homeopatia nos Distúrbios Mentais pela SOHERJ/RJ. Formação em saúde Mental pela FIOCRUZ/RJ. Membro Diretor da Federação Brasileira de Homeopatia. Professora do Curso de Pós -Graduação em Homeopatia da FHB/RJ. Pediatra e Homeopata da Secretaria Estadual de saúde do RJ. Coordenadora do Ambulatório de Autismo da FHB. Primeiro prêmio Orgulho Autista Brasil 2005 na categoria Medicina Alternativa. Autora do primeiro trabalho mundial relacionando autismo e homeopatia com avaliação por PEP_R.

Direitos da Pessoa com Deficiência
Juiz Michel Curi - Graduado em Direito pela PUC/MG; Procurador-geral da Holding denominada Sistema Usiminas de 1992 a 1997; Ingressou na Magistratura em 1997, sendo eleito o Orador da turma de juízes; Professor Universitário desde 2002; Foi Indicado pela Câmera dos Deputados para o cargo de Ministro do CNJ em 2007; Foi diplomado pela Fundação Getúlio Vargas e pela UFMG em dezenas de cursos, incluído o de Filosofia do Direito. Atualmente ocupa os cargos de: Juiz de Direito da Comarca de BH; Coordenador da Central de Apoio Jurisdicional do Fórum de BH; Membro do Comitê de Avaliação de Cooperação Jurisdicional da Corregedoria-Geral de Justiça; Secretario Geral da Associação dos Magistrados Mineiros - AMAGIS. Agraciado com o título de Comendador (Colar Alferes Tiradentes), em Ouro Preto no dia 15/11/2012; É Articulista voluntário dos jornais Estado de Minas e Correio Brasiliense desde 2006 e Escritor com 126 artigos publicados.

Currículo Funcional Natural
Isadora Adjunto - Mestranda em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Graduada em Psicologia pela Universidade FUMEC. Trabalha com psicologia clínica, atendendo através da abordagem cognitivo-comportamental crianças, adolescentes e adultos. Experiência em intervenções com crianças portadoras de Síndrome de Asperger e Autismo utilizando-se do método ABA (Análise do Comportamento Aplicada) e Treinamento de Pais.

 INVESTIMENTO:

• ATÉ 22/02/13 de R$ 80,00 por:
R$ 70,00 - individual (cartão)
R$ 60,00 individual (depósito)
R$ 50,00 - grupo (depósito) - cada inscrito a partir de 4 pessoas

• ATÉ 20/03/13 de R$ 80,00 por:
R$ 80,00 - individual (cartão)
R$ 70,00 - individual (depósito)
R$ 60,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas

 INSCRIÇÃO:
Investimento: R$ 70,00 (cartão)


FONTE:http://www.creativeideias.com.br/creative/index.php?option=com_content&view=article&id=10

domingo, 2 de dezembro de 2012


A CRIANÇA E O PROCESSO DE LUTO



É sempre difícil lidar com o luto. Independentemente da faixa etária, quer se seja adulto ou criança, a perda de um ser amado causa sempre dor. Visto ser a tristeza um sentimento comum nas diferentes faixas etárias face à morte, tal como nos adultos, será comum que as crianças passem por períodos de profunda tristeza. E, tal como os adultos, as crianças necessitarão
 de sentir-se apoiadas e acompanhadas pelos que ama, de forma a superar esta dor, que realmente poderá nunca desaparecer inteiramente.

A forma como a criança reage perante a morte não é muito distinta da forma como lida com outras perdas, a intensidade é que pode diferir. Apesar de não serem rígidas, e de cada criança ser “um mundo”, é possível, de forma geral, verificar-se a existência de fases distintas na forma como lidam com o luto:


1- Choque: prende-se com o conjunto de reacções iniciais fase ao conhecimento da perda do objecto significativo. O tipo de reações varia muito de criança para criança, pelo que será de esperar o mais variado tipo de comportamentos, e aceitá-los enquanto naturais;


2- Protesto/Negação: esta fase é caracterizada pelo estado de dúvida e dificuldade em aceitar a perda. De forma inconsciente, este mecanismo de defesa faz com a criança não encare, ou procure não acreditar no sucedido;


3- Desorganização / Depressão: verifica-se quando se começa a encarar como real e irreversível o acontecimento traumático. Devido a tal, a criança sente-se frequentemente triste, poderá possuir sentimentos de culpa, ansiedade, medo e isolamento. O seu dia-a-dia poderá ser caracterizado pelas rápidas alterações de humor, bem como pela existência de comportamentos agressivos;


4- Reconstrução/Reorganização: após a dor da perda, a criança começa, aos poucos, a ajustar-se às mudanças que se sucederam na sua vida. Verifica-se um reajustamento na sua vida, no qual de certa forma aprende a lidar com a dor, mas não a viver para ela.


Apesar do luto não ser necessariamente caracterizado por um percurso linear, antes pelos diferentes avanços e retrocessos, e pelas diferenças de situação para situação, o conhecimento destas fases pode permitir uma melhor compreensão das diferentes reacções da criança, e assim uma melhor adaptação das respostas por parte dos adultos.


A forma como a criança suportará esta dor estará sempre ligada ao apoio que sente dos que lhe são próximos. Será esse apoio que lhe permitirá transmitir todos os sentimentos que a invadem, na procura de empatia, de compreensão e conforto. Daí o papel primordial da honestidade na relação. Aos adultos que acompanham a criança pede-se que manifestem também os seus sentimentos, que os partilhem com as crianças e que, através do seu exemplo, como modelos de relacionamento para a criança, a ajudem a encontrar estratégias para lidar com a sua dor.

A tristeza do luto funciona como um “alarme”, em que se pede aos que nos são mais próximos que se juntem, que apoiem, e que ajudem a ultrapassar a dor, em conjunto. Por parte da criança, o sentir que também ajuda os adultos a ultrapassar a sua dor, ajuda-o a sentir-se importante, e a acreditar que, em conjunto e tal como os adultos, conseguirá ultrapassar este período.

Acresce referir que o propósito do presente artigo não procura dar as respostas concretas, fórmulas ou constituir um manual de instruções para os pais/educadores. Ao invés de procurar essa tarefa destinada ao fracasso, procura, acima de tudo, ajudar os adultos que lidam com crianças que passam por situações de perda a sentirem-se mais confiantes de si e preparados para o momento em que se depararem com uma situação geradora de dor como a perda. Procura-se, acima de tudo, transmitir a consciência e a confiança de que os adultos possuem a capacidade de ajudar as crianças de forma eficaz a lidar com estas situações, sempre penosas. Recomenda-se apenas os ingredientes essenciais: o amor, aliado ao contributo insubstituível do tempo. Esse amor, quando baseado numa relação sólida e honesta entre um adulto e uma criança, é o principal instrumento para permitir à criança ultrapassar de forma eficaz o leque de emoções associados à perda, ajudando-a a reconciliar-se com a vida.


por Psicólogo Bruno Pereira Gomes

Matéria completa: http://aconversacompais.blogspot.com.br/2008/12/criana-e-o-luto.html